terça-feira, 7 de novembro de 2017

A DOENÇA DO MUNDO E A CURA DA HUMANIDADE

Texto base extraído do livro de Jeremias 8.14-22

Jeremias foi designado por Deus para ser profeta as nações. Seu papel em meio ao mundo era de anunciar a palavra que Deus lhe dava para proclamar ao seu povo e sua geração.

O texto narra que o profeta andava abatido, triste, desolado por causa do estado que se encontrava seu povo, totalmente, avesso a vontade de Deus. Isso porque, o estado de vida do povo de Israel era lastimável, estavam entreguem a si, pois rejeitavam ajuda de Deus, viviam pela força dos seus braços, baseado em seu conhecimento, se autodestruindo, obstinados ao caminho de maldade, desobediência e da mentira.

O diagnóstico dado por Jeremias sobre seu povo era que estava ferido, doente (v.21). A verdade é que o mundo em que vivemos também está doente, basta olharmos os jornais e telejornais que constataremos nosso triste estado de podridão.

O que você faria se descobrisse está acometido de uma doença terminal? Negaria? Morreria de ansiedade? Viveria cada dia como se fosse o último? Adotaria a automedicação ou procuraria um médico e conseqüentemente a cura?

Embora, a opção mais recomendável seja a de procurar um médico, constata-se que a mesma é sempre a última opção escolhida pelo ser humano. Por quê? Porque antes vem autonegação, a ansiedade, a automedicação e a rendição aquela situação. Os dados estatísticos estão aí para comprovar.

O termo doença terminal é utilizado para caracterizar o estágio onde o quadro de saúde é irreversível. Que não há como restabelecer a saúde. Tempos atrás a lepra foi considerada uma doença incurável mas hoje tem tratamento e cura.

O pecado pode ser comparado como uma doença terminal que traz danos profundos para alma do homem, o principal dano é conhecido como morte espiritual (Romano 6.23). O povo hebreu viveu por muito tempo acometido com uma doença terminal mesmo tendo o bálsamo e um médico sempre disponível a eles. Por que então não procurá-los? O principal fator para permanecerem sem cura não era por causa da falta de conhecimento de si, mas sim por causa da autonegação do seu estado de homem pecador e de merecedor da morte. Por isso a lei é necessária e usada como diagnóstico.

Outro método, alternativo, que o homem utiliza para poder se curar, são: aderir religião, autoflagelação, indulgências e as boas obras como automedicação.

Já outro se permitem experimentar de tudo em busca do prazer e satisfação como última opção de resto de vida. Como o povo Israel foi assim. Será que conosco não?

No entanto, Jesus veio a terra como o remédio de Deus a humanidade, Deus o apresentou como balsamo que nos traz o alivio, consolo e descanso que o homem necessitada. Jesus é as boas novas que nos curam...

Será que Deus como médico e Jesus como remédio não tem sido por nós rejeitado como opção? Será que nos permitimos ser somente pacientes nas mãos do Senhor?

Pois as vezes vejo, a cruz sendo rejeitada por nós cristãos como sendo a única e suficiente forma divina de cura e salvação do nosso estado terminal. Enquanto, não aceitamos Jesus como solução para nosso estado continuaremos doente e condenados a morte.

O contexto de Jeremias nos revela um Deus quebrantado por vê a ferida da filha do seu povo, um Deus de luto... Um Deus que nos pergunta porque meu povo não crê que em mim está a cura para seu mal? Um Deus pronto a nos socorrer. Mas como socorrer-nos se insistirmos em afirmar que não estamos doente?

Essa é a conclusão de um paciente em tratamento à outro...


Railton Rosa
07.11.2017