“E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolo”. Lucas 22.14
Tenho ouvido e venho aprendendo que viver é arte de aprender com a vida, nisso validou em mim uma antiga expressão popular que diz que “a vida é uma escola”, que traduzindo quer dizer que a cada passo da nossa existência temos o dever de estar evoluindo e amadurecendo como ser vivente, e comecei a indaga-me até que ponto isso tem ocorrido em mim, especificamente perguntei a mim próprio se tenho sido perante o mundo um bom ou mau aluno, se estou sendo aprovado ou reprovado nesta disciplina que trata sobre viver a vida.
A expressão popular a vida é uma escola nos esclarece claramente que não existe um lugar propriamente dito para se estar aprendendo alguma coisa, todavia nos liberta de um espaço físico associado a esta idéia, na verdade o enunciado nos favorece quando afirma que ao está vivendo estaremos em plena sala de aula e em absoluto processo de desenvolvimento; um exemplo pratico desta afirmação é que a sala de aula do valor da vida é juntamente na hora da morte em pleno enterro, porém poucos são os que assim consideram ser. Contudo, JESUS, o filho de Deus, quando esteve em nosso meio bem utilizava desta, basta percebemos nos relatos bíblicos que todos os espaços que lhe eram concedidos tornava uma verdadeira sala de aula; bem agradável para ensinar sobre o reino de Deus. Havia dentre muitos alunos, aqueles que mais se destacaram, estes eram na quantidade de doze, seus nomes estão gravados na cartilha de presença chamada bíblia sagrada, onde aponta-nos como foram seus reais desempenhos como aprendizes. Foi quando me deparei ao ler este texto, que contextualiza poucas horas do momento em que Jesus seria entreguem aos soldados romanos a fim de ser julgado e logo após ser condenado a morte, ele juntamente estava com seus notáveis aprendizes, e estava ele o que a fazer? Simplesmente a ceiar? Não, permanecia a ensinar (João 13.1-20), mesmo em pleno momento de total consciência que estava preste a ser traído e a ser entregue a morte pelos seus. A turma dos aprendizes de Jesus constituía dos mais diversos homens e mulheres das quais sem receio algum posso afirmar que não gostaríamos de manter por perto, e nem tão pouco em nossos rols de amizade, pois havia dentre eles adúlteros (as), prostitutos (as), leprosos, manipuladores, corruptos, incrédulos, arrogantes, soberbos, assassinos, ladrões, beberões, feiticeiros, idolatras, etc; a lista é vasta dos malfeitores que pertencia á turma de Jesus, pois ele próprio havia convidado a todos a seguirem. Constatou que a turma de Jesus, não havia os que pelos nossos olhos consideramos aprovados, e sim os que reprovamos? Era uma turma peculiar e muitíssimo especial, pois só havia uma cambada de pecadores. Que professor era esse que não se ausentaria de dirigir uma turma como essa? A resposta você já a tem. Por que Jesus como professor não rejeitou alunos como esses? Por que não desprezou a Judas que iria vendê-lo por 30 moedas de prata (Mateus 26.15)? Por que entregou a chave do Reino do Céu a Pedro mesmo sabendo que ele o negaria três vezes (Mateus 16.18-19)? Por que Jesus convidou a Tomé mesmo consciente de sua total incredulidade (João 20.27)? O que percebo é que Judas não era o único da imensa fila do que o traiu; Pedro e Tome assim também fizeram, mas mesmo assim Jesus não expulsou-los da sua mesa, estavam todos ali com ele, como esta exposto no livro de Lucas, capitulo 22, versículo 14. Duas perguntas a fazer a você que ler este, primeira você consegue se ver nesta mesa? Pois eu estou seguramente convicto que eu permaneço fazendo parte dos que ali estavam a traí-lo, e você? Segunda, por que Jesus não excluí-los? A resposta da qual sobreveio a meu coração, que crendo eu foi Jesus que sussurrou ao meu ouvido me contando uma pequena estória, que segue abaixo:
“Havia uma professora, que por sinal era dedicada no ensino e que sobre ela estava a responsabilidade de dirigir uma sala de 40 alunos ao aprendizado de ler e escrever, e que por todo um ano letivo lecionou com amor e devoção aqueles que a tinha. Só que ao final do ano letivo, como resultado de seu trabalho com aqueles 40 alunos, uma somente não obteve êxito, permanecia sem ler e escrever, em vezes daquela professora se exaltar, pois havia tido um belíssimo aproveitamos de 97,5% da turma aprovada, a mesma permanecia aflita a se perguntar, o que ela tinha feito de errado a ponto de uma só aluna não tivesse alcançado o mesmo aproveitamento do restante da turma, e por fim decidiu oferece-se para dá aula de reforço, até conseguir que a devida aluna obtivesse o êxito de ler e escrever”.
Sei que esta estória o que parecer ser de caráter duvidoso, pois é raríssimo encontramos uma professora como essa nos dias de hoje, entretanto Jesus ao me contar essa estória quis revela-me que ele é esse dedicado professor, que não nos deixa reprovados, mas insiste em buscar maneiras de como nos levar a aprender a viver a vida; suas matérias são de como aprender amar nosso opositor, de como ter misericórdia e liberar perdão, de ser bondoso e generoso, de ser justo e honesto, de manter a fidelidade e a integridade; matérias das quais, qual ser vivente têm absoluta aprovação? A resposta você a tem. A turma dos aprovados de Jesus evidenciada nesta pequena estória e no livro de João capitulo 13 do versículo 1 ao 20, você descobrirá que os verdadeiros aprovados de Jesus são aqueles que se deixa ser ministrados e ensinado por ele, são aqueles que se dispõe a querer aprender com o mestre em total submissão ao seu ensino. E, eu não poderia deixar de mencionar que esta é a razão deste blog subsistir, que eu e você possamos estar no discipulado com Jesus. Sejam bem-vindos queridos (as) aprendizes!
Railton Rosa
São Luis (14/01/2011)