sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A TURMA DOS APROVADOS DE JESUS

“E, chegada a hora, pôs-se à mesa, e, com ele, os doze apóstolo”. Lucas 22.14



Tenho ouvido e venho aprendendo que viver é arte de aprender com a vida, nisso validou em mim uma antiga expressão popular que diz que “a vida é uma escola”, que traduzindo quer dizer que a cada passo da nossa existência temos o dever de estar evoluindo e amadurecendo como ser vivente, e comecei a indaga-me até que ponto isso tem ocorrido em mim, especificamente perguntei a mim próprio se tenho sido perante o mundo um bom ou mau aluno, se estou sendo aprovado ou reprovado nesta disciplina que trata sobre viver a vida.
A expressão popular a vida é uma escola nos esclarece claramente que não existe um lugar propriamente dito para se estar aprendendo alguma coisa, todavia nos liberta de um espaço físico associado a esta idéia, na verdade o enunciado nos favorece quando afirma que ao está vivendo estaremos em plena sala de aula e em absoluto processo de desenvolvimento; um exemplo pratico desta afirmação é que a sala de aula do valor da vida é juntamente na hora da morte em pleno enterro, porém poucos são os que assim consideram ser. Contudo, JESUS, o filho de Deus, quando esteve em nosso meio bem utilizava desta, basta percebemos nos relatos bíblicos que todos os espaços que lhe eram concedidos tornava uma verdadeira sala de aula; bem agradável para ensinar sobre o reino de Deus. Havia dentre muitos alunos, aqueles que mais se destacaram, estes eram na quantidade de doze, seus nomes estão gravados na cartilha de presença chamada bíblia sagrada, onde aponta-nos como foram seus reais desempenhos como aprendizes. Foi quando me deparei ao ler este texto, que contextualiza poucas horas do momento em que Jesus seria entreguem aos soldados romanos a fim de ser julgado e logo após ser condenado a morte, ele juntamente estava com seus notáveis aprendizes, e estava ele o que a fazer? Simplesmente a ceiar?  Não, permanecia a ensinar (João 13.1-20), mesmo em pleno momento de total consciência que estava preste a ser traído e a ser entregue a morte pelos seus. A turma dos aprendizes de Jesus constituía dos mais diversos homens e mulheres das quais sem receio algum posso afirmar que não gostaríamos de manter por perto, e nem tão pouco em nossos rols de amizade, pois havia dentre eles adúlteros (as), prostitutos (as), leprosos, manipuladores, corruptos, incrédulos, arrogantes, soberbos, assassinos, ladrões, beberões, feiticeiros, idolatras, etc; a lista é vasta dos malfeitores que pertencia á turma de Jesus, pois ele próprio havia convidado a todos a seguirem. Constatou que a turma de Jesus, não havia os que pelos nossos olhos consideramos aprovados, e sim os que reprovamos? Era uma turma peculiar e muitíssimo especial, pois só havia uma cambada de pecadores. Que professor era esse que não se ausentaria de dirigir uma turma como essa? A resposta você já a tem. Por que Jesus como professor não rejeitou alunos como esses? Por que não desprezou a Judas que iria vendê-lo por 30 moedas de prata (Mateus 26.15)? Por que entregou a chave do Reino do Céu a Pedro mesmo sabendo que ele o negaria três vezes (Mateus 16.18-19)? Por que Jesus convidou a Tomé mesmo consciente de sua total incredulidade (João 20.27)? O que percebo é que Judas não era o único da imensa fila do que o traiu; Pedro e Tome assim também fizeram, mas mesmo assim Jesus não expulsou-los da sua mesa, estavam todos ali com ele, como esta exposto no livro de Lucas, capitulo 22, versículo 14. Duas perguntas a fazer a você que ler este, primeira você consegue se ver nesta mesa? Pois eu estou seguramente convicto que eu permaneço fazendo parte dos que ali estavam a traí-lo, e você? Segunda, por que Jesus não excluí-los? A resposta da qual sobreveio a meu coração, que crendo eu foi Jesus que sussurrou ao meu ouvido me contando uma pequena estória, que segue abaixo:
“Havia uma professora, que por sinal era dedicada no ensino e que sobre ela estava a responsabilidade de dirigir uma sala de 40 alunos ao aprendizado de ler e escrever, e que por todo um ano letivo lecionou com amor e devoção aqueles que a tinha. Só que ao final do ano letivo, como resultado de seu trabalho com aqueles 40 alunos, uma somente não obteve êxito, permanecia sem ler e escrever, em vezes daquela professora se exaltar, pois havia tido um belíssimo aproveitamos de 97,5% da turma aprovada, a mesma permanecia aflita a se perguntar, o que ela tinha feito de errado a ponto de uma só aluna não tivesse alcançado o mesmo aproveitamento do restante da turma, e por fim decidiu oferece-se para dá aula de reforço, até conseguir que a devida aluna obtivesse o êxito de ler e escrever”.
Sei que esta estória o que parecer ser de caráter duvidoso, pois é raríssimo encontramos uma professora como essa nos dias de hoje, entretanto Jesus ao me contar essa estória quis revela-me que ele é esse dedicado professor, que não nos deixa reprovados, mas insiste em buscar maneiras de como nos levar a aprender a viver a vida; suas matérias são de como aprender amar nosso opositor, de como ter misericórdia e liberar perdão, de ser bondoso e generoso, de ser justo e honesto, de manter a fidelidade e a integridade; matérias das quais, qual ser vivente têm absoluta aprovação? A resposta você a tem. A turma dos aprovados de Jesus evidenciada nesta pequena estória e no livro de João capitulo 13 do versículo 1 ao 20, você descobrirá que os verdadeiros aprovados de Jesus são aqueles que se deixa ser ministrados e ensinado por ele, são aqueles que se dispõe a querer aprender com o mestre em total submissão ao seu ensino. E, eu não poderia deixar de mencionar que esta é a razão deste blog subsistir, que eu e você possamos estar no discipulado com Jesus. Sejam bem-vindos queridos (as) aprendizes!

Railton Rosa
São Luis (14/01/2011)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

UM MOTIVO PARA SORRIR

“Porque há esperança para a árvore, pois, mesmo cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus rebentos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e no chão morrer o seu tronco, ao cheiro das águas brotará e dará ramos como a planta nova”. (Jó 14.7-9)



Ultimamente, os noticiários da tv ou dos jornais impresso tem nos revelado o caos ao qual vivemos em sociedade; são noticias as quais só nos traz revolta e, sobretudo nos entretecemos por percebemos o sentimento de dor, injustiça, corrupção, desrespeito com a vida, etc.; Quem não se choca quando ouve noticias como essas de pais matando filhos (vire e versa)? Quem não se chateia quando vê seu dinheiro investido e arrecadado através dos impostos, sendo desviado pelos nossos representantes? Quem ver com bons olhos o descaso com a vida em meio a um corredor de um hospital sem médicos para atender, sem remédios para tratar e sem leitos adequados e apropriados para internação? Sem sombra de dúvida a cada dia que se passa há em você e em mim vários motivos para nosso entretecimento e revolta contra a vida e contra essas circunstâncias.

Milhares de pessoas se perguntam a cada dia se há uma saída ou qual seria o motivo para sorrir? Será se ainda existe um único motivo para tal façanha?

Acho primordial esclarecer os principais motivos que nos levam a sorrir:
1.         Sorrimos quando tudo esta bem;
2.         Sorrimos quando alcançamos paz de espírito;
3.         Sorrimos quando o conta bancaria está gorda (ah! como sorrimos);
4.         Sorrimos quando nós mesmos e nossos familiares estamos bem de saúde;
5.         Sorrimos quando acontece algo de bom com as pessoas que nos cercam e assim por diante...  

Então, como sorrir quando tudo está o avesso do que imaginamos e objetivamos?

A resposta esta no que foi dito por Jó, um homem que em apenas um dia perdeu filhos, mulher, riquezas e bens e para piorar sua situação teve seu corpo coberto por uma chaga (tumores) malignos dos pés até ao alto da cabeça (sugiro a você que leia os capítulos 1 e 2 do livro de Jó). Imagino em mim ocorrendo tudo isso e chego à conclusão que não havia em Jó um sequer motivo para que se alegrasse com a vida e com aquela situação deplorável, mas mesmo diante do caos em que tinha ele como protagonista; ele nos ensina que há um motivo para sorrir. Qual seria? No versículo 7 do capitulo 14 do livro de Jó encontraremos a resposta; Jó conta que mesmo que uma arvore estando ela cortada, envelhecida ou que venha morrer seu tronco, haveria esperança para que ela voltasse a viver, ficasse robusta, e que até não cessaria os seus rebentos. Percebesse uma metáfora utilizada por Jó, simbolizada assim: arvore retrata a vida e a circunstancias a qual Jó vivenciava naquele momento. O motivo revelado por Jó para sorrir naquela circunstancia desfavorável era que havia uma Esperança viva dentro de si. A sua esperança não havia morrido, permanecia dentro do seu coração, assim como a vida da arvore esta dentro e não fora. Jó assim afirmava e exclamava sua esperança:

“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra”. (Jó 19.25).


Talvez, você que lê esse artigo agora esteja vivenciando ou vendo outro vivenciar uma adversidade parecida ou até mesmo pior do que a de Jó, saiba que Deus sempre nos dá um motivo para sorrir,  isso implica em dizer que há uma esperança para você (nós), e espero que ao saber disso haja um verdadeiro motivo para que possa sorrir. A esperança de Jó estava em JESUS, e ele bem sabia que não se decepcionaria; se me cabe perguntar, onde você tem depositado a sua? O intuito deste é que você possa ter a mesma esperança de Jó diante das pressões saiba que há uma esperança de tranqüilidade, diante da morte existe uma esperança de ressurreição, diante da enfermidade há uma esperança de cura, diante do pecado existe uma esperança de perdão, diante do divorcio há uma esperança de restauração conjugal, diante do desemprego existe uma esperança que portas são abertas; essa esperança se chama JESUS. Que essa verdade ilumine em nossos corações e que assim possa aflorar um verdadeiro e único motivo para sorrir.

Railton Rosa

São Luis, 04/01/2011.