terça-feira, 16 de julho de 2013

A ALEGRIA DOS CRENTES

Juntos aos rios da Babilônia nós nos sentamos   e choramos com saudade de Sião. Ali, nos salgueiros penduramos as nossas harpas; ali os nossos captores pediam-nos canções, os nossos opressores exigiam canções alegres, dizendo: "Cantem para nós uma das canções de Sião!” Como poderíamos cantar as canções do Senhor numa terra estrangeira? Que a minha mão direita definhe, ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti! Que a língua se me grude ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, e não considerar Jerusalém a minha maior alegria. Salmo 137.1-6



Para que não haja entendimento equivocado sobre o tema proposto, friso que segundo o dicionário, a palavra “crente” significa aquele que crer, todavia, neste artigo procuram retratar alegria dos que creem em Jesus.
Diante de tal explicação, qual tem sido a maior alegria do ser humano? Vamos falar de nós, os cristãos, qual é a nossa maior alegria? Tais perguntas são bastante convenientes em nossos dias, como foi na época que foi escrito o salmo, tanto porque ao lê a primeira parte deste, que vai do versículo 1 ao 6, pode-se perceber que é sobre esta temática que o salmo trata, isto é, o texto trata sobre a causa pelo qual os judeus estavam tristes e cabisbaixo, e em contra partida, fala do fator crucial para que eles pudessem ser tornarem homens e mulheres alegres ou felizes.
Novamente, devemos nos perguntar: O que nós faz verdadeiramente feliz? Será que somos um povo com uma convicção bem definida do que é ser feliz? Ou falar de felicidade é pura bobagem?
Neste salmo é relatado o sofrimento e a tristeza do povo de Israel porquanto tinham sido levados cativos para Babilônia e aos estarem ali nas margens do rio da babilônia sentiam saudades de sua pátria querida. A saudade era tão arrasadora que eles chegaram a deixar suas harpas penduradas dentre as árvores, porque não havia motivos para música, louvor, canções, regozijo, alegria, a satisfação, riso e prazer. Pois, para os judeus sua alegria estava em Sião (v.6) eles tinham a convicção que sua alegria dependia de estar em Jerusalém.
Nisso destaco, que Sião representa para o povo Judeu, até nos dias de hoje, como sendo a cidade de Deus, o Santuário e a morada do Altíssimo, onde Deus estar; refere-se ao monte em que se encontrava o templo de Salomão, que por sua vez abrigava a Arca da Aliança, a qual figurava a presença do próprio Deus. Então, concluo que o salmista esta querendo nos dizer que para eles eram impossível serem um povo alegre, satisfeito, etc e tal sem estarem na presença de Deus.
Mas, e hoje em que se alegrava o homem? Em nossos dias o que vemos é que nós trocamos a verdadeira alegria por uma momentânea, nos comparamos como aqueles que se alegravam na época de Jesus.
Ø  Alegria na cura (Lucas 17.11-19) - Jesus se depara com Dez leprosos e todos foram curam por ele, mas somente um volta para adorá-lo e agradece-lo. E os outros noves? Alegraram-se com a cura.
Ø  Alegria na riqueza (Mateus 19.16) – Jesus se encontra com o jovem rico, este, queria encontrar a vida eterna... Jesus fala dos mandamentos, e este lhe diz, que tem seguido desde a mocidade, no entanto Jesus lhe orientar a vender tudo e depois dar tudo aquilo que ele tinha aos pobres. Segundo, relata as escrituras, diz que o Jovem rico ficou bastante triste. Por que de tamanha tristeza? Porque sua alegria estava em sua riqueza, por isso não quis trocá-la por seguir Jesus.
Ø  Alegria na multiplicação dos pães (Mateus 6.25) – Jesus se encontra com uma multidão, e logo percebe que eles tinham fome, nisso, multiplica os pães e os peixinhos, que sacia por ora a fome daquele povo. Ora depois, eles começam procurar Jesus por toda parte, pois queria fazê-lo uma espécie de gênio da lâmpada, isto é, Jesus atenderiam todos seus desejos, isso é um verdadeiro motivo de alegria.

Atualmente é, neste quadro, nos quais encontramos milhares de centenas de cristãos, que abandonaram a fé na verdadeira alegria por outra secundaria. Digo isso,  porque, simbolicamente, ter saudades de Sião aplica-se, para nós, como ter saudade de Deus, de Cristo e do Espírito Santo, nisto deve estar a alegria dos crentes.

Pois, assim foi para:

Ø  O Salmista (Salmo 84.1-2;10) - sua alegria dependia de estar na presença de Deus, não havia outro lugar que queria estar, assim pensava, por isso escolhe está nesta presença do que em outro lugar;
Ø  Moises (Gênesis 33.15-16) - para Moises, a presença de Deus demostrava que tanto ele como o povo de Israel era um povo abençoado. Ele fez da presença de Deus a principal ponto de referencia de diferenciação entre outros povos, visto que poderia ter trocado pelo Anjo e pela terra que mana leite e mel;
Ø  Os discípulos (João 16-5-6;20-22) - Jesus era a fonte de sua alegria tanto que se perturbou seus corações quando Jesus fala que tinha que parti; seu amor eram tanto por Jesus que morreram em nome da causa.

          E, por fim, me perguntei em que Deus se alegra? Onde esta a alegria do Senhor? Jesus usou três parábolas para contatarmos uma só verdade, que encontramos nas parábolas da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho perdido. Esta ultima, comparo-as as nossas historias, isso porque, houve um dia em que decidimos romper e vivemos independentes do Pai; procurando no mundo a fora a tal e bendita felicidade (ou alegria fora de Deus), no entanto, só o que encontramos foi a fome e a tristeza, visto que quebramos a cara. Por outro lado, conta a historia de um Pai e em que se alegra. Sim! A alegria daquele filho dependia de estar sobre a dependência do Pai, quanto a maior alegria do Pai está na volta de seu filho. Vamos alegrar ao Pai?








Railton Rosa
16/07/2013