Juntos aos rios da Babilônia nós nos sentamos e choramos com saudade de Sião. Ali, nos
salgueiros penduramos as nossas harpas; ali os nossos captores
pediam-nos canções, os nossos opressores exigiam canções alegres, dizendo:
"Cantem para nós uma das canções de Sião!” Como poderíamos cantar as
canções do Senhor numa terra estrangeira? Que a minha mão direita
definhe, ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti! Que a língua se me grude
ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, e não considerar Jerusalém a minha
maior alegria. Salmo 137.1-6
Para que não haja
entendimento equivocado sobre o tema proposto, friso que segundo o dicionário, a
palavra “crente” significa aquele que crer, todavia, neste artigo procuram retratar
alegria dos que creem em Jesus.
Diante de
tal explicação, qual tem sido a maior alegria do ser humano? Vamos falar de
nós, os cristãos, qual é a nossa maior alegria? Tais perguntas são bastante convenientes
em nossos dias, como foi na época que foi escrito o salmo, tanto porque ao lê a
primeira parte deste, que vai do versículo 1 ao 6, pode-se perceber que é sobre
esta temática que o salmo trata, isto é, o texto trata sobre a causa pelo qual
os judeus estavam tristes e cabisbaixo, e em contra partida, fala do fator
crucial para que eles pudessem ser tornarem homens e mulheres alegres ou felizes.
Novamente, devemos
nos perguntar: O que nós faz verdadeiramente
feliz? Será que somos um povo com uma convicção bem definida do que é ser
feliz? Ou falar de felicidade é pura bobagem?
Neste salmo é
relatado o sofrimento e a tristeza do povo de Israel porquanto
tinham sido levados cativos para Babilônia e aos estarem ali nas margens do rio
da babilônia sentiam saudades de sua pátria querida. A saudade era tão arrasadora
que eles chegaram a deixar suas harpas penduradas dentre as árvores, porque não
havia motivos para música, louvor, canções, regozijo, alegria, a satisfação, riso
e prazer. Pois, para os judeus sua
alegria estava em Sião (v.6) eles tinham a convicção que sua alegria dependia
de estar em Jerusalém.
Nisso destaco, que Sião representa para o povo Judeu,
até nos dias de hoje, como sendo a cidade de Deus, o Santuário e a morada do Altíssimo,
onde Deus estar; refere-se ao monte em que se encontrava o templo de Salomão,
que por sua vez abrigava a Arca da Aliança, a qual figurava a presença do
próprio Deus. Então, concluo que o salmista esta querendo nos dizer que para
eles eram impossível serem um povo alegre, satisfeito, etc e tal sem estarem na
presença de Deus.
Mas, e hoje em
que se alegrava o homem? Em nossos dias o que vemos é que nós trocamos a
verdadeira alegria por uma momentânea, nos comparamos como aqueles que se
alegravam na época de Jesus.
Ø
Alegria na
cura (Lucas
17.11-19) - Jesus se depara com Dez leprosos e todos foram curam por ele, mas
somente um volta para adorá-lo e agradece-lo. E os outros noves? Alegraram-se
com a cura.
Ø
Alegria na riqueza (Mateus
19.16) – Jesus se encontra com o jovem rico, este, queria encontrar a vida
eterna... Jesus fala dos mandamentos, e este lhe diz, que tem seguido desde a
mocidade, no entanto Jesus lhe orientar a vender tudo e depois dar tudo aquilo que
ele tinha aos pobres. Segundo, relata as escrituras, diz que o Jovem rico ficou
bastante triste. Por que de tamanha tristeza? Porque sua alegria estava em sua
riqueza, por isso não quis trocá-la por seguir Jesus.
Ø
Alegria na multiplicação
dos pães
(Mateus 6.25) – Jesus se encontra com uma multidão, e logo percebe que eles
tinham fome, nisso, multiplica os pães e os peixinhos, que sacia por ora a fome
daquele povo. Ora depois, eles começam procurar Jesus por toda parte, pois
queria fazê-lo uma espécie de gênio da lâmpada, isto é, Jesus atenderiam todos
seus desejos, isso é um verdadeiro motivo de alegria.
Atualmente é,
neste quadro, nos quais encontramos milhares de centenas de cristãos, que
abandonaram a fé na verdadeira alegria por outra secundaria. Digo isso, porque, simbolicamente,
ter saudades de Sião aplica-se, para nós, como ter saudade de Deus, de Cristo e
do Espírito Santo, nisto deve estar a alegria dos crentes.
Pois, assim
foi para:
Ø
O Salmista (Salmo
84.1-2;10) - sua alegria dependia de estar na presença de Deus, não havia outro lugar que queria estar, assim pensava, por isso escolhe está nesta presença do que em outro
lugar;
Ø
Moises (Gênesis
33.15-16) - para Moises, a presença de Deus demostrava que tanto ele como o povo de Israel
era um povo abençoado. Ele fez da presença de Deus a principal ponto de
referencia de diferenciação entre outros povos, visto que poderia ter trocado pelo Anjo e pela terra que mana leite e mel;
Ø
Os discípulos (João
16-5-6;20-22) - Jesus era a fonte de sua alegria tanto que se perturbou seus corações quando Jesus fala que tinha que parti; seu amor eram tanto por Jesus que morreram em nome da
causa.
E, por
fim, me perguntei em que Deus se alegra? Onde esta a alegria do Senhor? Jesus
usou três parábolas para contatarmos uma só verdade, que encontramos nas parábolas
da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho perdido. Esta ultima, comparo-as
as nossas historias, isso porque, houve um dia em que decidimos romper e vivemos
independentes do Pai; procurando no mundo a fora a tal e bendita felicidade (ou alegria fora de Deus), no
entanto, só o que encontramos foi a fome e a tristeza, visto que quebramos
a cara. Por outro lado, conta a historia de um Pai e em que se alegra. Sim! A alegria daquele filho dependia de estar sobre a dependência do Pai, quanto a maior alegria do Pai está na volta de seu filho. Vamos alegrar ao Pai?
Railton Rosa
16/07/2013
Muito bom, parabéns!
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