Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste! (Mateus 23.37)
Faz aproximadamente seis meses, que foi lançando no nosso país um filme de produção nacional chamado de “Nosso Lar”, que por sinal é recorde de publico aqui no Brasil. O filme é baseado no livro psicografado pelo médium brasileiro Chico Xavier, que retrata sobre o tema do Espiritismo. Contudo, ainda não tive a oportunidade nem de assistir e nem de ler o livro, em questão, mas pretendo retratar por meio deste a certeza que sobreveio ao meu coração sobre o tema “Nosso Lar”. Mas, informo de primeira, que este artigo não predente de nenhuma forma denegrir a obra de Chico Xavier, apesar de minha total descrença a fé espirita.
Quando ouvir falar sobre este filme, e principalmente sobre o tema do filme, o meu coração despertou para uma certeza que a palavra de Deus retrata na biblia nos revelado o que seja o nosso lar. E, que imediadamente fui estudar e refletir sobre essa certeza ao qual o filho de Deus veio trazer como boas novas para o seu amado povo. Umas das grandes verdades que encontramos na palavra de Deus é que Deus tem um povo, e ele (Deus) espera que esse povo o tenha como seu Deus. Essa verdade, não é dificil de encontrar na biblia, com apenas cinco minutos de leitura da biblia voce a encontrará, sendo de duas formas; a primeira forma encontrada é a “direta”, isso se dá quando Deus afirma, sem deixar duvida sobre essa verdade, como exemplo: Deus diz no livro de Exodo, capitulo 6, versiculo 7, assim: “E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o SENHOR (...)”, e a segunda é de forma “indireta”, sendo essa um pouco mais dificil de perceber, mas essa verdade se dá quando este Deus trata o seu povo, seja ensinando, repreendendo, castigando, cuidando, etc. Retratando a figura de pai zeloso com seus filhos, de um Deus bem presente com seu povo. E, quando li esse versiculo 37, do capitulo 23 do livro de Mateus, encontrei o filho de Deus, chamando Jesus de Nazaré fazendo referencia a este povo de Deus. Povo o qual foi escolhido dentre muito para ser propriedade exclusiva de Deus, a nação santa, raça eleita e sarcedorcio real de Deus (1Pedro 2.9) aqui na terra. Jerusalem, foi e é a eleita do Senhor para tomar posse como povo de Deus, na verdade Jerusalem é uma especie de simbologia representativa deste povo de Deus, e quando pude perceber que Jerusalem é apenas representação do povo de Deus, substitui o nome de Jerusalem pelo meu nome, e pude descobrir que “Eu sou povo de Deus”, sugiro que voce faça o mesmo, pois voce descobrirá que você tambem é povo de Deus. Agora, que descobrimos que eu e voce somos povo de Deus, percebo tambem que Jesus estava desabafando com todos que são chamado Povo dEle. E, me perguntei, o que Jesus esta falando comigo e com seu povo, neste versiculo? Qual seu desabafo? A resposta, quase não foi por mim digerida, pois Jesus esta afirmando que eu e o restante do seu povo temos matado os seus profetas e os que foram enviados a nós. E, novamente perguntei-lhe: Como temos feito isso? E, a resposta sobreveio assim:
“Todas as vezes que voce tem deprezado e rejeitado os meus mandamentos e a minha vontade;por todas as vezes que não quiseram me ouvir e fazer aquilo que os mando fazer; todas as vezes que rejeitam a minha presença, buscando satisfazer seu “eu”, por milhares de outras coisas; por todas as vezes que não quiseram ser ensinado por mim; por todas as vezes que não receberam minha mensagem que chegaram até vos".
Diante do que ouvir não posso negar que tem sido assim, mas e voce restante do povo de Deus, voce tem matado e apedrejados os enviados de Deus, que vão até você? Matar e aprejar os profetas e enviados significa não querer ouvir a voz de Deus, é não se deixar ser corrigido e ensinado por ele e por sua palavra.
Todavia, continuei a perguntar o que Jesus quer de mim, então? E a resposta que ele me deu, foi a seguinte:
“Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste".
Por essa ultima resposta, eu não esperava e tentei argumentar, mas logo pedir explicações contundentes para tais afirmações. Foi quando me veio às respostas, clara me dizendo: Está debaixo das asas da galinha é o mesmo que está debaixo das asas de Deus. Então, entendi que Deus é a galinha e o povo de Deus são os pintos. Mas, o que está debaixo das asas de Deus? Refere-se a três aspectos:
- Esta debaixo das asas de Deus é esta debaixo de sua total segurança e dependência – muitos estão a confiar pra obter segurança plena aqui na terra obtendo status social, pra outros ter perfeita segurança tem a ver com seus bens e riquezas, pois podem comprar e ter tudo, e por ultimo na sua capacidade intelectual, ou seja confiam em si mesmo, etc;
- Esta debaixo das asas de Deus é esta debaixo de sua graça – muitos ainda estão a confiar que podem propriamente se salvar, ou que são merecedoras de algo por não fazerem certo tipo de coisas ou ate por fazerem outros certos tipos de coisas, o certo é que muitos se dizem dignos das bênçãos de Deus, mas será mesmo que temos algum direito da fidelidade de Deus?
- Está debaixo das asas de Deus é está sobre sua vontade e propósito – os pintos, ou melhor, nós o povo de Deus estamos sempre escapando das asas protetoras, estamos sempre fugindo dessa tal vontade e querer de Deus, temos a tendência de fazemos isso, o que nos implica esta vulnerável ao perigo constante da terra.
Entretanto, quando tudo isso Jesus estava a me revelar seu intuito não era revelar meu pecado, minha rebeldia, minhas diversas formas desobedientes de ser. O que realmente ele me revelou foi que seu desejo permanece o mesmo, ou seja, suas asas permanecem abertas a esperar pela minha volta á sua segurança, a sua graça e a sua vontade. Jesus queria e quer evidenciar através deste texto apenas que debaixo de suas asas é o nosso lar.
Railton Rosa.
(03/03/2011)
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