sexta-feira, 18 de março de 2011

A CURA DOS POVOS

“... E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7.14).


O planeta necessita...; entre os povos está o anseio... O que você faria para obter a paz na terra? O que você faria para que houvesse entre seus semelhantes à reciprocidade do amor e respeito? Seria possível um novo mundo, onde a paz reinasse, o meio ambiente fosse preservado, a corrupção já não existisse e menos ainda a violência e mais diversas formas de conflitos existentes sejam éticos, raciais, étnicos, religiosos, etc. Poderia o homem achar a cura para sarar os males entre os povos? Há remédio para esse mal indesejado?

É com bastante infelicidade que eu e você diariamente constatamos o caos instalado aqui na terra, onde absolutamente todos os seres viventes são atingidos por ele, mesmo que a tragédia não esteja especificamente acontecendo em seu país ou povoado ou até mesmo em sua família, mesmo assim somos diretamente ou indiretamente alcançados pelo mesmo através da infelicidade, preocupação, desanimo e desespero que outros estejam passando, exemplo disso é a catástrofe que hoje passa os japoneses, o abalo não só abalaram eles, mas alcançou milhares e milhares de outros corações (territórios) que estão espalhados sob a terra por estarem aflitos em saber se este é o fim ou até mesmo o começo do fim. Entre outro mal vivenciado por boa parte da população é a corrupção ativa e passiva, a desigualdade social, ausência do amor, o que sei é que a lista seria vasta para mensurar o quanto o planeta necessita de ajuda e auxilio; entre os povos está o anseio de detectar qual seria a cura para todos os males existentes; essa é a motivação que tem norteado e conduzido homens e mulheres em busca deste remédio para sarar seu mal e o do planeta, todavia os meios para encontrar tem sido através das religiões, outros massivamente no avanço da tecnologia, ou seja, através do conhecimento adquirido pelo homem, e dentre outras formas encontradas pelo ser humano, o que não torno ser invalido estas possibilidades, tanto porque todas elas têm suas responsabilidades e contribuições nesta conquista pelo mundo melhor. Entretanto, o que percebo que estas ferramentas criadas pelo homem necessariamente tem se tornado, o fator que servirá como divisor de água para tal conquista, exemplo disso, é que os norte-americanos depositaram através de seu voto á sua esperança em ter um novo mundo sem preconceito em um só homem, mas será mesmo que Barack Obama seria capaz de mudar o mundo sozinho ou pelo menos mudar seu país? Ou ele só conseguirá se obtiver ajuda e apoio de todos nós? Pois, se realmente ele pudesse Lula não seria o cara, mas em si o próprio Obama, não é mesmo? Todavia, o homem tem errado por confiar em si mesmo, em achar que pode alcançar tudo que almeja pela sua própria força de vontade e dedicação, e talvez seja essa a raiz causadora de todo o mal que subsiste, ou melhor, esta é a causa apontada no versículo 14 do capitulo de 7 do livro de segundo a Crônicas, quando afirma que a terra, ou seja, os seres viventes que nela habitam só será sarada (os) a partir de que se “convertam dos seus maus caminhos”, o que deduzo ser o constante desprezo do homem em buscar o caminho, a forma, o jeito do seu Criador de reverter o cenário caótico ao qual vivemos e assim mudasse para uma terra onde mana leite e mel. Creio que não me será necessário aqui registrar o quanto nós na prática rejeitamos deixar realmente que Deus possa agir em prol da terra, de nossa família, de nossos amigos, ou você e eu nos humilhamos pedido perdão mesmo quando estamos corretamente certo perante o nosso opositor, por exemplo, (aqui vai um, me desculpe)? Absolutamente, entendo que neste contexto do versículo abortado, vejo Deus tentando fazer lembrar que a terra (o ser vivente) precisa dEle, que depende dEle, na verdade Deus nos levar a crê que dEle virá a cura dos povos nas mais diversas questões que nos afligem, por isso recomenda-nos a voltar a buscar sua face, ou melhor, em vez de voltar, usaremos “votar nEle” como aquele que está acima de nossas impossibilidades de governar o mundo e a nossa própria vida seja na dor ou na alegria. É a de reconhecer que somos pacientes e não doutores, e como pacientes precisamos de remédios, as quais sejam primeiramente e seqüencialmente chamar pelo seu nome, se humilhar, orar e entender que nossos caminhos mesmos que sejam os mais bens intencionados, não serão melhores e mais proveitos do que o dEle. Seguir estas recomendações nos levará explicitamente a ser ouvido, mesmo que não ouçamos a sua voz ou até mesmo que não mude a situação, mas o texto afirma que Ele nos ouvirá e nos possibilitará alcançar o perdão, ou seja, a cura pelo mau que ocasionamos a nós mesmos como um todo.
Concluo afirmando que não bastará que eu e você reconheçamos o caos em que estamos associados, e nem tão pouco reconhecer a cura e os remédios; necessariamente se faz necessário sua contribuição de colocá-lo todos os dias a frente da terra, de almejar seus caminhos e propósito para que assim reine o príncipe da paz (aqui) sobre você e sobre a terra.

Railton Rosa.

18/03/2011


 
 

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